Lúgubre dia em que te fiz a aurora
Não contida em nenhuma hora
Fúnebre estado no qual me converti
Apenas para te servir
Não contida em nenhuma hora
Fúnebre estado no qual me converti
Apenas para te servir
Mesquinhos agradecimentos os que recebi
Recompensa? Pra que? Não conheço mais a ti
Ó, quem eras? E por que mudaste?
Ó, quem és? E por que ficaste?
Recompensa? Pra que? Não conheço mais a ti
Ó, quem eras? E por que mudaste?
Ó, quem és? E por que ficaste?
Vá e não voltes
Ou volte e não se vá
Ou volte e não se vá
Estou com a pessoa errada
Não foi a ti que conheci
Não foi a ti que me converti no estado fúnebre
Não foi a ti que te fiz a aurora naquele dia lúgubre
Não foi a ti que conheci
Não foi a ti que me converti no estado fúnebre
Não foi a ti que te fiz a aurora naquele dia lúgubre
Quem és tu?
Quem sou eu?
És menos do que mereces o que dou
Sou mais do que pensas que sou
Quem sou eu?
És menos do que mereces o que dou
Sou mais do que pensas que sou
Vá e não voltes
Ou volte e não se vá
Agora é mais mesquinho ou menos merecido?
Não consigo entender
Nem você entenderá
Quando eu falar que esse texto é sem graça
Sem paixão
Sem coesão
Que nele tem tudo
Sem ter nada
Vá e não voltes
Ou volte e não se vá
Isso não foi hermético
Mas teve conteúdo
Aspiro seu entendimento
Nesse texto tão confuso
O que eu sinto é que de nada adiantará
Que consumi esses parágrafos só para me lisonjear
Quando ler, o que farás é elogiar
A forma como eu escrevo quando não quero falar
Vá e não voltes
Ou volte e não se vá
Ou volte e não se vá
Isso não foi hermético
Mas teve conteúdo
Aspiro seu entendimento
Nesse texto tão confuso
O que eu sinto é que de nada adiantará
Que consumi esses parágrafos só para me lisonjear
Quando ler, o que farás é elogiar
A forma como eu escrevo quando não quero falar
Vá e não voltes
Ou volte e não se vá