Na camisa, o perfume madeirado, ele me encara com seu cabelo arrepiado.
Lentamente, contado passo a passo, no seus pés o cadarço desamarrado.
O seu sorriso, muito estrelado, dente por dente, tudo perolado.
Vendo de longe,até que parece arrumado. Mas percebo um colar desajeito.
Calça apertada, mostrando sua definição, camisa xadrez e um celular na mão.
Misterioso, um papel caído no chão.Olhar gélido, fosco, seco. Sem expressão.
Estando triste, continua encantador, olha pra baixo, parecendo um refletor.
Dedos tão rápidos digitando uma mensagem, aquilo tudo parecia uma miragem.
O que machuca aquele garoto tão bom? Em seu pescoço existe uma marca de batom.