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Teste de Rodapé 1

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Morbidez

(Para aquele beijo de inverno)

A morbidez que me arrasta
Sem você me causa euforia
Por que o tempo não passa?
Eu canto a dor e agonia
Pútridas palavras soberanas
Consumindo este verso inefável em chamas
Que quando te trazem aqui
Não me sinto mais de cama
Os outros foram todos banais 
De uma maneira desprezível
Por que teus olhos não me parecem fugaz?
Mas me deixam em suicídio
Seu hipnotismo corrompe as virgens
E o avaro teu me deixa entorpecida
Você seria capaz?
De ressuscitar-me já desfalecida
Qualquer moralista sangra a dor no hospício interno
Enquanto outros se matam na solidão das fuligens
O que acontece quando não se ama?
Viram loucos com vertigem
Sua entidade promovem o meu gozo e a cura
Até na esquizofrenia paranóica da malícia nefasta
Corrompem assim os fiéis a neurose da ternura
Fazendo-te me sentir por onde passa
Cegas a realidade sem a censura que a devasta
E no teu mundo sonho viver com amor em outra era
Para esquecer no cosmos a morbidez que se arrasta
Ficando-me vasta na sua eletrosfera

Escrevo pra quem não merece.