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Teste de Rodapé 1

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Perdida

Sem ter um ponto de partida
Sinto-me sem vida
Com dúvidas que surgem para me perseguir
Não sei como agir
Sem um ponta pé inicial
Sem um controle para mudar o canal
Sinto-me contida
Sem você aqui está tudo muito mal
Por onde andou você durante o ano?
Por que não consigo mais fazer planos?
Onde está as respostas pra essa minha vida
meio torta
meio morta
meio sem volta
meio...

Serena

Com uma leveza eterna
Sentindo carícias do vento
Com a consciência limpa,
eu paro e penso:
Por que ser tão material?
Se importar com o superficial?
Enquanto eu tenho que ser leal
Ao que de fato me torna imortal.
Límpida, como a água de um lago
Leve, como um voo de alado
Serena, como.....

Termostato

Não terás o domínio se as coisas esquentarem, não sabes o que fazer para manter esse equilíbrio? Tudo está para ser findado, suas atitudes de nada tem adiantado. Esse termostato não existe mais; deve estar em outra eletrosfera,  se funcionasse, quem me dera, ser a única da sua estratosfera.

Oratória

Sempre há uma primeira vez para tudo;
Contudo, você me pôs em outro mundo
Que máscara você usou por esse tempo?
A antiga ou a que estás nesse momento?
Desalento: É como nosso mundo está agora
Desatento: É o que você é em qualquer hora
Momento:  É o adjetivo para nossa história
Vento: É para onde irá o seu amor de oratória




Lolita

Se eu quiser você é meu essa noite
Te faço cair feito um dominó
Pode pular daquela ponte?
É que agora preciso ficar só

Assobie quando eu passar
E me convide para a sala de estar
Palpite seu coração quando eu chegar
Porque eu vou embora assim que o tempo passar

Me beije no escuro, hey,
Chame por mim
Clame meu amor
Pois quando chegar ao fim
Sentirás a dor

Eu sou Lolita




Um dia

Um dia vocês irão se separar, mais em meu coração hão de ficar
Quanta elegia eu sinto agora, pensando acerca de outrora
Cada passo que dei em minha vida, foi com vocês, guias
Cada beco sem saída, aprendi a me livrar sozinha
Eu também amo vocês
Um dia irão partir, e em vez de chorar irei permitir
A aceitação não é fácil, mas todos precisam ir
Contudo, não vão agora, fiquem mais uns 50 anos aqui
Pra mim

Morbidez

(Para aquele beijo de inverno)

A morbidez que me arrasta
Sem você me causa euforia
Por que o tempo não passa?
Eu canto a dor e agonia
Pútridas palavras soberanas
Consumindo este verso inefável em chamas
Que quando te trazem aqui
Não me sinto mais de cama
Os outros foram todos banais 
De uma maneira desprezível
Por que teus olhos não me parecem fugaz?
Mas me deixam em suicídio
Seu hipnotismo corrompe as virgens
E o avaro teu me deixa entorpecida
Você seria capaz?
De ressuscitar-me já desfalecida
Qualquer moralista sangra a dor no hospício interno
Enquanto outros se matam na solidão das fuligens
O que acontece quando não se ama?
Viram loucos com vertigem
Sua entidade promovem o meu gozo e a cura
Até na esquizofrenia paranóica da malícia nefasta
Corrompem assim os fiéis a neurose da ternura
Fazendo-te me sentir por onde passa
Cegas a realidade sem a censura que a devasta
E no teu mundo sonho viver com amor em outra era
Para esquecer no cosmos a morbidez que se arrasta
Ficando-me vasta na sua eletrosfera

Duas almas

E sem mais perguntou "O que você faz aqui"? Apenas dei um riso ingênuo e segurei um pouco a voz, pois sabia que iria gaguejar. Disse travando um pouco: "Só e-e-estou aqui por não estar na vibe". Ela riu de uma maneira tímida, (apesar de aparentar ser bastante entrosada e veterana do lugar). Perguntou novamente se eu estava sozinho ou não, e respondi que meu ''parça'' estava em outro ambiente. Ela tinha ficado pouco surpresa, achado uma coincidência por ter acontecido a mesma coisa com ela. Pouco confiante, mas desconfiado, ofereci-a uma bebida; e logo sem delongas ela aceitou e fez companhia. Eu ainda trêmulo por nunca ter visto uma mulher tão linda, e pensando o por quê de ela estar aqui e passar esse momento comigo. Bastante simpática, pediu pra aproximar pouco de mim. Deixei rolar, ela estava dando umas ideias pertinho da minha maçã (do rosto) e eu dando continuidade no assunto, fiz algumas piadas "engra", sem esperança de gargalhadas; mas tinha ganhado uns sorrisos que eram bem melhores... Minha timidez foi desaparecendo aos poucos e já estava parando de gaguejar,no ritmo da conversa, da maçã foi deslizando aos lábios: A comunicação já estava num nível que foi ficando bom, digo eu, muito bom. Tão bom que já estava no momento certo para beija-la; contudo, melhor do que estava podia estragar. "Aí você me pergunta, como assim estragar?" Sim, poderia! Porque aquela transição de olhares foi melhor do que um beijo. Duas almas em nirvana se comunicando, creio que seja o prazer mais possível. Você não acredita que existe uma força que te deixa inefável?! Pois bem, já deveria crer! (...)

Prólogo

Como eu não percebo que tudo isso me edifica? Fazer-me totalitária só me prejudica. Seus olhos me deixam recaída, e sem qualquer abraço seu sinto-me perdida. Ousei em pensar que perduraria, que ao menos te ter eu conseguiria. Mas agora quem será que perdeu quem? Me desculpa por te fazer refém... Não negue que gostou da fantasia, que eu sei bem.
Seus olhos nos meus olhos, pura alegoria
Sua boca na minha boca, trêmula fantasia
Sua mão na minha agora era o que eu mais queria
Você foi embora sem se explicar, assim como eu fiz outrora quando estava lá. Nem podes ser mais meu apólogo, nossa história só teve um prólogo, que agora nem sei em que página está...

Solércia


Vejo-te como um contrato
Nunca queres saber o real fato
Não sacia com um só cigarro
Tem que levar todo o maço
Contrato
Do tipo sem nada concreto
Interesses
Tudo tem que ser completo
Bem que poderias ser ainda um feto
Solércia
E ainda tenta ser discreto...


Escrevo pra quem não merece.