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Teste de Rodapé 1

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Linha vazia

Ardio, sádico. Pior do que qualquer plágio. Sinto-me ebúrnea, volúpia ardente.Com tantas coisas, mas sem nada em mente. Não consegui antes derramar, aquele negócio que chamam de chorar. E agora o que haverá? Lembranças? Ou tudo será esquecido? Não me contive por ser ignorada, inúmeras palavras em uma madrugada. Pra que? Se não obtive nada. Desconhecido você, que me ligou perguntando o motivo da minha dor. E você que deixou, abandonou, ignorou? Meus deslizes foram muitos, seus erros também. Deveria ter escolhido o porque lutar, se valeria a pena questionar o que antes você preferia ocultar. Todos os meus sonhos antes enaltecidos, agora não são pragmáticos e sim hipotéticos. Estão vencidos. Por que não sei mais por quem lutar, não sei mais quem não me decepcionará. Pra que promessa, pra que jurar? Se nada disso valerá. Escrever ao acordar, caminhar com você depois do noticiário. Isso tudo posso apagar do diário. Por que nunca existiu, e agora não mais existirá. Te dar um beijo de bom dia, com todos as contas pagas em dia. Debruçar-me sob o seu colo, enquanto desabafo por me queimar com óleo. Óleo de cozinha, que estava tentando fritar besteira pra te agradar. Agora quem vai me admirar com aquela roupa que vou comprar? E a fantasia? Essa nunca usei e nunca irei usar. Cada bobagem conversada, cada carícia dada, cada grito fora do ritmo da música. Música. A que tocava e aumentávamos para nos sentirmos vivos. Cada xícara de café não terminada. Cada compra não efetuada. Cada tempo perdido por ações não completadas. Cada ciúme dos meus amigos, adorava o jeito que sussurrava ao meu ouvido. Fazia coisas que não farei com mais nenhum. Pois a intimidade que tínhamos, era única. Quem vai ser agora o meu futuro? Com quem dividirei o meu orgulho? Quem será  o motivo das suas economias? Tenho uma resposta, e está nessa linha vazia:

Escrevo pra quem não merece.